sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Solidão é o pior do mundo.

Se há coisa que me faz ficar triste é a solidão. Não a solidão ocasional, que essa eu aprecio muito e não a dispensaria por nada. Mas sim, a solidão de não ter ninguém que se preocupe connosco.
Sempre tive uma família enorme, daquelas que toda a gente quer ter, daquelas que nos rimos até doer a barriga e que conseguimos ter conversas muito sérias. Daquelas que toda a gente se lembra do aniversário de toda a gente. Daquelas que se eu for para o hospital com uma gripe, toda a gente liga como se eu estivesse a morrer. Daquelas que realmente se preocupa. Daquelas famílias fixes. Mas há quem não tenha. E isso faz-me uma confusão tremenda. Como é que alguém passa uma vida inteira neste planeta e não tem ninguém que se preocupe realmente?

O ano passado,  cheguei a casa da minha mãe para passar o Natal e tinha um senhor que eu não conhecia de lado nenhum. Um senhor que passou o Natal connosco porque não tinha ninguém com quem passar o Natal. Um senhor que ninguém se interessava se ele estava ou não sozinho.

Não sei porque razão aquele senhor estava sozinho no mundo, se por culpa dele ou por culpa da vida, mas não deixo de ficar sentida. Esta semana vi o senhor todos os dias e todos os dias fiquei triste.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Das hormonas.

Sabem aqueles momentos da vida em que nos sentimos bem, devemos nos sentir bem, temos tudo para nos sentir bem, mas que depois, mesmo sem haver nada para nos sentirmos mal, estamos mal? É um estar bem e mal ao mesmo tempo. É um querer a vida exactamente como ela está e um mudar radicalmente. É sermos insatisfeitas por natureza. Ira!

Adeus querido descanso!

Fui ao céu e voltei.
 Garanto-vos que estive em lugares encantadores, apaixonantes, que nos fazem esquecer o resto do mundo (e foi isso que eu fiz nestas férias), contudo, eu e o meu Zé esqueciamo-nos sempre de andar com a máquina atrás e pronto. Só tenho meia dúzia de fotos, de meia dúzia de sítios. O resto fica na memória.

 (Alguém sabe-me dizer o nome deste fruto?)





















Tenho pena que as fotos não consigam mostrar a beleza que o nosso olhar captava. Apaixonei-me.

Já não se fazem mendigos como antigamente.

Ontem, no aeroporto, enquanto eu bebia o meu ice tea de dois euros e trinca e cinco cêntimos ( baratíssimo! ), um jovem dirigiu-se-me a pedir dinheiro. 
Olhei-o de alto a baixo e pensei: 
- Se é para enganar, ao menos que finja como deve ser! 
Já nem ao trabalho se dão de fingir que são mendigos. Barba feita, cabelo cortado, roupa normalissima e com boas pernas para trabalhar. Ah, esperem, deu-se ao trabalho de por as mãos na terra antes de ir pedinchar.
Agora, pergunto-me a mim própria: Será aquela geração tão pouco capaz de perceber que está a fingir da maneira errada? Ou será as pessoas que estão cada vez mais tapadas e, por isso, já não há necessidade de haver uma grande elaboração por parte do aldrabão?

domingo, 8 de julho de 2012

Maria, meu amor, vamos embora, está na hora...

O meu Zé passou este último mês a cantar isto. Ontem, finalmente, foi o dia.
Bem-vindas férias. Que venham e não vão.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

É um facto, perdemos a inteligência com a idade ou então nunca a tivemos. Quiçá.

Há uns tempo, fui fazer um favor à minha irmã e fiquei a trabalhar no café dela para esta poder usufruir de um fim de semana no bem bom. Eu sei que sou tão querida.
A parte importante disto tudo, é que me chega uma cliente a pedir-me para trocar uma nota e eu lanço-me cheia de energia para a máquina registadora e zauuu, fico ali, parada, especada, sem me mexer a olhar para o raio da máquina. Então, mas como é que se abre a máquina quando não se quer registar nada?! Como?
Agora sei que mesmo à minha frente havia um chavinha pequena pequena pequena, quase invisível (mentira, era bem grande) que se roda e tcharãn a gaveta abre-se.

Ah, só para dizer que estive sensivelmente um minuto e uns quarenta e dois segundos para tentar abrir a máquina e a senhora olhou-me com um olhar de «É por isso que estás a servir atrás dum balcão em vez de seres primeira-ministra de Portugal».

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Tenho dito. Um mal nunca vem só.

Nunca fui pessoa de me queixar, mas porra, parece que me está a cair o Carmo e a Trindade em cima.
Aguenta coração, aguenta.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Mais uma noitada, mais uma voltinha!

Não devia, mas se não tivesse gravado na minha memória que 2+2 são 4, penso que já nem a isso conseguiria responder.
Posto isto, vou só ali cochilar mais um bocadinho.

domingo, 24 de junho de 2012

Como se costuma dizer: «Tenho uma sorte dos diabos!»

O meu computador estragou-se e distraída como sou não passei nada do trabalho que tenho feito estas semanas para nenhuma pen ou afins. Resultado: Tenho duas semanas para voltar a fazer tudo outra vez!
Para ajudar à festa, acabei de ler um e-mail que me impinge mais trabalho ainda. Prevejo as duas melhores semanas da minha vida!
Ó vida!