segunda-feira, 21 de maio de 2012

Sobre o post hilariante do Zé-Ninguém.

Caro Zé, não é que eu concorde integralmente com essa Maria, mas sejamos realistas e racionais no que consta a este tema. É verdade, que considero que insiro-me no vosso grupo quando falamos de fazer várias coisas ao mesmo tempo e, por isso mesmo, sou de todo compreensível aos homens, mas não deixo de ser racional...Pois, bem, que raio de argumentos são esses? ''Para além de vos aturarmos as miudezas femininas e de nos esforçarmos para não olhar para o peito alheio quando vossas excelências estão presentes.'' Não estou a dizer que isso não seja um esforço, aliás, é um esforço enorme da vossa parte, mas é um esforço inalcançável, já que tal coisa nunca acontece. Poderias dizer que esforçam-se para olhar para o peito alheio sem que nós não topemos tal coisa, mas não o fazer? Isso é impossível. Está-vos no sangue, quando algo de tamanho grande aparece à vossa frente, lado, onde estiver, automaticamente são obrigados a olhar, atracção imediata. 
Quanto à parte em que falas mal do sexo feminino, considerando-nos umas cabras, é um facto e não há argumentos no mundo que prove o contrário, mas isso não é argumento para livrar os homens de tentarem, à força toda, serem o macho alfa e, por vezes, de formas muito ridículas. 
Pelos faciais para se preocuparem? Oh meu deus, homens não têm qualquer tipo de noção e acabaste de provar isso. Queres comparar uns pintelhos mal semeados com ter que fazer a depilação nas sobrancelhas, buço, axilas, pernas, virilhas e no nosso querido pipi? Uma senhora que queira ter prazer durante uns minutos (que é o que os homens, normalmente, aguentam, excepto algumas excepções) tem de obrigatoriamente tratar de tudo isto. Temos de passar horas a sofrer para ter um bocadinho de prazer. Não sei, mas a mim não me parece correcto. 
Quanto ao estereotipo «os homens são todos iguais» é fácil. A excepção faz a regra, portanto, tem de haver algures no mundo essa excepção e nós, como guerreiras que somos, não desistimos de procurar essa excepção e é isso que torna as mulheres cabras umas para as outras. Tanta coisa à procura de uma coisa, alguém tem de ficar pelo caminho, lei do mais forte.
E agora, vou ser vista como a ovelha negra pelos homens! 

Beijinhos da Maria-Ninguém.