sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Das hormonas.

Sabem aqueles momentos da vida em que nos sentimos bem, devemos nos sentir bem, temos tudo para nos sentir bem, mas que depois, mesmo sem haver nada para nos sentirmos mal, estamos mal? É um estar bem e mal ao mesmo tempo. É um querer a vida exactamente como ela está e um mudar radicalmente. É sermos insatisfeitas por natureza. Ira!

Adeus querido descanso!

Fui ao céu e voltei.
 Garanto-vos que estive em lugares encantadores, apaixonantes, que nos fazem esquecer o resto do mundo (e foi isso que eu fiz nestas férias), contudo, eu e o meu Zé esqueciamo-nos sempre de andar com a máquina atrás e pronto. Só tenho meia dúzia de fotos, de meia dúzia de sítios. O resto fica na memória.

 (Alguém sabe-me dizer o nome deste fruto?)





















Tenho pena que as fotos não consigam mostrar a beleza que o nosso olhar captava. Apaixonei-me.

Já não se fazem mendigos como antigamente.

Ontem, no aeroporto, enquanto eu bebia o meu ice tea de dois euros e trinca e cinco cêntimos ( baratíssimo! ), um jovem dirigiu-se-me a pedir dinheiro. 
Olhei-o de alto a baixo e pensei: 
- Se é para enganar, ao menos que finja como deve ser! 
Já nem ao trabalho se dão de fingir que são mendigos. Barba feita, cabelo cortado, roupa normalissima e com boas pernas para trabalhar. Ah, esperem, deu-se ao trabalho de por as mãos na terra antes de ir pedinchar.
Agora, pergunto-me a mim própria: Será aquela geração tão pouco capaz de perceber que está a fingir da maneira errada? Ou será as pessoas que estão cada vez mais tapadas e, por isso, já não há necessidade de haver uma grande elaboração por parte do aldrabão?