quinta-feira, 17 de maio de 2012

Como mimar o parceiro # 1

Aqui a Maria-Ninguém está doente, fui atacada pela doença mais comum do século XXI, uma doença perigosa, cheia de adrenalina, que nos deixa muito em baixo (de quando em vez), mas que também nos deixa a sentir que somos a melhor pessoa do mundo. E esta doença é? O amor, pois está claro!
Calma, é verdade que fui atacada pelo cupido, mas isso não me torna uma romântica incurável, ainda sou daquelas que gosta de uma bela cerveja enquanto aprecio as mamas quase de fora da rapariga da mesa do lado. Sou, assim, um misto de tudo e para compensar esse meu lado masculino, vi-me obrigada a fazer coisas fofinhas, lamechas, bonitinhas e de tudo mais que as mulheres adoram e, pelos vistos, os homens também! 
Portanto, irei, quando me apetecer e tiver paciência para tal, dar dicas de como mimar o parceiro.

Diga-lhe que tem um olhar extraordinário.

É um facto que toda a gente gosta de receber um elogio, uns mais que outros, como é óbvio. E, homem não é excepção! Vão achar que elogiar os olhos é coisa de mulher, que nós é que gostamos dessas coisas, mas acreditem que não é bem assim. Claro que um homem adora quando elogiamos os músculos definidos, a pila avantajada (se a tiver) ou as suas mãos másculas, mas elogiar os olhos dá-lhes uma sensação de segurança. O olhar é importantíssimo numa pessoa e quando nos sentimos à vontade com este, transmitimos mais confiança! E quem não gosta de um homem confiante?! Eles vão passar a seduzir com o olhar e isso é bem sexy. No final das contas, ficam ambos a ganhar.

(Atenção: Trata-se apenas da minha opinião e de notas que vou captando com a minha convivência.)

Converseta um.

 E porque, ao contrário do que o Zé-Ninguém transmitiu aqui sobre a Maria (que esta não tem qualidades), eu ofereço-lhe este post, como demonstração da minha afectividade para com ele.
Do you remember? Enjoy it.

- Diz alguma coisa!
- Que queres ouvir?
- Não sei, diz qualquer coisa.
- Não queres ouvir qualquer coisa, percebo isso nos teus olhos.
- Tu tens sempre algo a dizer-me, tens sempre uma palavra de conforto a oferecer-me.
- Nem sempre.
- Sim, algumas vezes não são palavras de conforto, são duras, ásperas, magoam-me até o ego, mas apoio-me nestas para me fortalecer.
- Não é nada.
- Pára, estou a falar a sério, sinto-me esgotada. As regras cansam-me, os pensamentos no sítio certo desgastam-me. Fico a pensar em tudo o que está para vir, penso em toda a correria do dia a dia, toda a pressão alheia. Isto sem falar dos olhares, porque esses têm assunto para um texto de extensão imprópria para que alguém o conseguisse ler até ao fim.


(Engraçado perceber como esta conversa já foi há quatro anos, mas poderia encaixar em qualquer altura das nossas vidas.)